quarta-feira, 17 de agosto de 2022

A diferença de uma menina para uma mulher 🦋

 




A menina sempre resiste às mudanças,
A mulher se abre para o que vem a seguir.
A menina se assusta com a montanha russa de emoções,
A mulher entende que os altos e baixos fazem parte da vida.
A menina quer ser importante para os outros,
A mulher faz o que é importante para si.
A menina força situações,
A mulher constrói o que ela deseja.
A menina se entristece quando algo termina,
A mulher entende a transitoriedade da vida.
A menina se deixa levar pelas pessoas,
A mulher é consciente dessa dinâmica.
A menina é controlada pelos padrões,
A mulher percebe seus padrões.
A menina não suporta rotina,
A mulher se liberta com a rotina.
A menina depende do outro para se validar,
A mulher reconhece seu valor internamente.
A menina não aceita diferenças,
A mulher aceita que existem outras maneiras.
A menina tem pavor da dependência,
A mulher abriga e pede abrigo.
A menina quer fazer tudo sozinha,
A mulher pede e oferece ajuda.
A menina nem sempre tem uma idade fixa,
A mulher também não…
Maturidade não tem idade, é uma escolha

quinta-feira, 15 de março de 2018

Ser tia é amar uma pessoinha que não é nossa, mas a quem nós pertencemos (Lolo, essa é pra você)


A maioria das pessoas diz que ser tia é das melhores coisas do mundo, e que só tem coisas boas nisso. Eu só tenho que concordar, pois desde que comecei a ser tia a minha vida mudou completamente, passei a dar mais importância e valor a coisas, gestos e momentos, passei a querer dar sempre o meu melhor para eles e com eles, ser tia é a eterna tentativa de ser absolutamente tudo para alguém.

Ser tia, é ganhar o maior presente do teu irmão ou da tua irmã, aquele a quem demos “cabo da cabeça e paciência” a vida inteira, e só ter que amar aquele serzinho mais e mais todos os dias, ser tia faz pensar como é ser mãe, só que sem tanta pressão e responsabilidade.

Ser tia é rir do teu irmão ou irmã quando eles estão ainda sem jeito de pegar e carregar aquele bocadinho de gente, e pensar que: “não deve ser tão difícil assim”. Até que chega o momento de sermos nós a pegar nele ao colo, de o segurar nos nossos braços e percebemos que temos o mundo no nas nossas mãos braços, e trememos, tentando disfarçar a falta de experiência.

Ser tia é voltar a imaginar, acreditar, e sonhar, é estragar com mimos e presentes, é poder ouvir a palavra “tia” e sentir –se sempre um bocadinho melhor, é perder definitivamente todas as armas e armaduras quando se ouve pela primeira vez a palavra “tia”. É não resistir dar colo, abraços, mimos e beijinhos. Ser tia é aproveitar breves períodos de tempo e companhia e transforma-los em eternos momentos de lembranças. Ser tia é preocuparmo-nos com os outros como se fossem nossos filhos mas saber que têm mães e pais que olham por eles, e que são eles que têm a parte mais chata.

Ser tia é ficar longe por 15 dias e ter a sensação de que eles já começaram a falar outra língua, e que já estão mais crescidos que nunca, é com eles que vemos e aprendemos que o tempo passa tudo muito rápido e que não o podemos controlar, ser tia é aprender a lidar com carinho quando alguém não nos quer dar um beijinho, é definitivamente o melhor tesouro que a vida nos deu. É fazer parte de histórias e procurar estar sempre por perto quando eles precisam. É descobrir-se alguém melhor sempre que lembra que é tia de alguém tão especial.

E também trocar as piores fraldas sem ter nojo e nenhum problema com isso, é brincar com o amigo imaginário, e ter de ficar a noite toda sem dormir, só para velar o sono de quem mais se ama. As tias podem amar do mesmo jeito que as mães, deixar guardados os segredos como uma irmã, dar amizade e carinho como uma amiga, e amar esse pequenos seres como se fossem seus.

Não há como falar muito no papel de uma tia dentro de uma família, pois cada uma delas ocupa um lugar diferente e especial. Elas só pensam em amar e a agradar, e sempre que têm uma oportunidade também querem beijar e abraçar. É tão grande o amor, que mal pode ser deixado em palavras.

Ser tia, resumindo, é amar uma pessoinha que não é nossa, mas a quem nós pertencemos, é acompanhar a vida de quem vive outras histórias e que faz parte da sua. É algo maravilhoso, é decididamente apaixonante e fascinante.


Eu amo ser tia!


(via 
Sábias Palavras)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

" ...o problema é que nós sempre confundimos a ideia de amor com apego


sabe, nós imaginamos que o apego e o agarramento que temos em nossas relações demonstram que amamos,


quando na verdade, é só apego que nos causa dor.


porque quanto mais nos agarramos, mais temos medo de perder.


e então se nós, de fato, perdermos, vamos sofrer.


o que quero dizer é que o amor genuíno é...


bem, o apego diz: “ eu te amo, por isso quero que você me faça feliz.”


e o amor genuíno diz: “ eu te amo, por isso quero que você seja feliz.”


“ se isso me incluir, ótimo! “


“ se não me incluir, eu só quero a sua felicidade.”


é portanto um sentimento bem diferente.


sabe, o apego é como segurar com bastante força.


mas o amor genuíno é como segurar com muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam.


não é ficar preso com força.


quanto mais agarrarmos o outro com força, mais nós sofreremos.


porém é muito difícil para as pessoas entenderem isso,


porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém,


mais isso demonstra que elas se importa com o outro.


mas não é isso.


elas realmente estão apenas tentando prender algo


porque elas têm medo de que se não for assim,


elas é que acabarão se ferindo.


qualquer tipo de relacionamento no qual imaginamos que poderemos ser preenchidos pelo outro


será certamente muito complicado.


quero dizer que,


idealmente, as pessoas deveriam se unir já se sentindo preenchidas por si mesmas


e ficarem juntas apenas para apreciar isso no outro, em vez de esperar que o outro supra essa sensação de bem estar que elas não têm sozinhas.


e isso gera muitos problemas.


e isso junto com toda a projeção que vem do romance,


em que projetamos nossas ideias, ideais, desejos e fantasias românticas sobre o outro,


algo que ele nunca será capaz de corresponder.


assim que começamos a conhece-lo, reconhecemos que o outro não é o príncipe encantado ou a cinderela...é apenas uma pessoa comum, também lutando.


e a menos que sejamos capazes de enxerga-las, de gostar delas, e de sentir desejos por elas


e também ter bondade amorosa, e compaixão, será um relacionamento muito difícil. "


Monja Jetsunma Tenzin Palmo

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Prazer! Sou a Lua Carolina....



Ela é dessas que

Abraçam travesseiros


Abraçam as pessoas queridas

Pelo mesmo motivo, o gosto pelo sonhar

Ela é dessas que

Às vezes se sentem sozinhas

Mesmo quando cercada por pessoas

Mas ama estar acompanhada pela lua

Ela é dessas que

Apesar da dor provocada pelo fim

Sempre enxerga um recomeço atrás das nuvens

E não prolongam as tristezas

Ela é dessas que

Não escondem a idade, os erros e o riso

Ela é dessas que

Cantam alto, falam com as mãos e derrubam os objetos

Ela é dessas que

Esquecem que uma pessoa é bonita por fora

E ficam colecionando detalhes do lado de dentro

Ela é dessas que

Não culpam o amor por não ter dado certo

Pegam carona nas decepções

E vão em busca do amor

Sempre

Ela é dessas que...


Zack Magiezi


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Um dia as pessoas morrem na gente

É isto, nada além: um dia as pessoas morrem na gente. Pode ser um amigo que parece não se importar mais ou então aquele que telefona só quando quer ajuda, um amor que gastou todas as chances que tinha e nem toda dedicação do mundo comoveu, um primo de longe, qualquer um. Pode ser a criança que um dia morou dentro da gente, o sujeito que viajou pra longe sem dar adeus ou dizer que ia ou o visitante que chegou e nem ao menos um oi. Um dia as pessoas morrem na gente. Pode ser um dia qualquer, como hoje ou ontem ou a terça passada, um dia de agosto ou no meio do carnaval, um dia de formatura ou até no ano novo, um dia de vento sul ou calor dos infernos, de vestido curto ou jeans surrado, de boca nervosa ou falta de apetite, de cabelo desgrenhado ou os cachos no lugar. Um dia as pessoas simplesmente morrem na gente, e a gente esquece as tardes divertidas que passou no boteco, a esperança que alimenta quando ainda não viveu muito, a promessa de nunca esquecer; a gente esquece que um dia quis ficar junto pra sempre, que jurou um monte de coisas, que registrou em fotografias uma penca de momentos bonitos, que acreditou em tudo ou, exatamente como o Chico ensinou naquela canção, que ajeitou o nosso caminho pra encostar no caminho do outro. A gente faz força pra esquecer, porque sabe que precisa. A gente faz força pra esquecer, porque sabe que precisa. É isto, nada além: um dia as pessoas morrem na gente, embora continuem vivinhas da silva.

Ana Laura Nahas