quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Mulher rock'n'roll

Mas se engana quem pensa que ser uma “mulher-rock'n'roll” se resume, apenas, a ter um iPod preenchido, principalmente, pelo som que o diabo gosta. Ser uma “mulher-rock'n'roll”, para mim, é ter atitudes que, por grande parte da sociedade (a parte que tem a bunda mole), não são consideradas como “coisa de mulher”. E, principalmente, não dar a mínima importância para o que pensam sobre o que elas pensam, ouvem, curtem e fazem.

A “mulher-rock'n'roll”, quando sente fome e está a fim de dar um pontapé na bunda do regime, sem se importar com aqueles que vivem a dizer que as fêmeas devem comer pouco – ou quase nada! -, destroem metade de uma pizza (com borda e tudo!), e sorriem como criança em dia de Natal quando o garçom informa que o refrigerante é refil; ou seja, são as companhias perfeitas, certo? Não estou dizendo que elas não cuidam da saúde ou que nunca comem fibras e coisas verdes que ajudam o intestino a funcionar, porém, costumam ser ótimas companheiras de garfo – ou guardanapo sujo de óleo - em churrascos, botecos, barraquinhas de dogão e feiras nem um pouco gourmet. Elas não têm frescura e, quando uma abelha mergulha na garapa delas, ao invés de escândalo, apenas tiraram a inseto de dentro do copo e continuar a beber.

A “mulher-rock'n'roll” já curte MMA antes mesmo das aparição da Ronda Rousey no UFC. Ela assiste à porrada não apenas pelos corpos sarados que vê sobre o octógono, mas, também, por achar que um Demi-Plié (passo de balé), perto de uma canelada na cabeça ou de um mata-leão bem encaixado, tem tanta graça quanto as piadas do Zorra Total.

Resumindo: a “mulher-rock'n'roll” é, antes de qualquer coisa, uma pessoa de atitude e que não está nem aí para o que inventaram que ela deve curtir. E claro: ela é uma fantástica companheira para noites regadas a sexo, bacon e rock ‘n’ roll , em qualquer ordem que você quiser, ou, se preferir, tudo junto e misturado.

Ricardo Coiro

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

"O doce sabor de uma mulher deslumbrante", de Gabriel García Márquez

Uma mulher deslumbrante
não é aquela que mais
homens tem a seus pés.

Mas sim aquela que tem
apenas um que a faça
realmente feliz.

Uma mulher formosa não
é a mais jovem.
Nem a mais frágil, nem aquela
que tem a pele mais sedosa ou
o cabelo mais chamativo.

É aquela que com apenas
um sorriso franco e aberto
e um bom conselho pode
alegrar-te a vida.

Uma mulher de valor não,
é aquela que tem mais
títulos ou cargos acadêmicos,

E sim aquela que sacrifica
seus sonhos temporariamente
para fazer felizes os demais.

Uma mulher deslumbrante não
é aquela mais ardente e sim a
que vibra ao fazer amor somente
com o homem que ama.

Uma mulher deslumbrante não
é aquela que se sente adulada
e admirada por sua beleza e
elegancia,

E sim aquela mulher firme
de caráter.
Que pode dizer "Não".

E um Homem...

Um homem deslumbrante
é aquele que valoriza uma
mulher assim...

Que se sente orgulhoso de
tê-la como companheira...

Que sabe acaricia-la como
um músico virtuoso toca
seu amado instrumento...

Que luta a seu lado compartilhando
todas as suas tarefas, desde lavar
pratos e preparar a mesa, até
devolver as massagens e o carinho
que ela te proporcionou antes.

A verdade, companheiros homens
é que as mulheres com mania de
serem "mandonas" não levam
vantagens...

Que tolos temos sido e somos
quando valorizamos um presente
somente pela vistosidade do pacote.

Tolo e mil vezes tolo o homem que
come sobras na rua, tendo um
deslumbrante manjar em casa!

Esse texto é para as mulheres
deslumbrantes para reforçar
sua auto estima e para os homens
para que meditem sobre isto.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Pode falar que eu não ligo,
Agora, amigo,
Eu tô em outra,
Eu tô ficando velha,
Eu tô ficando louca.

Pode avisar que eu não vou,
Oh oh oh...
Eu tô na estrada,
Eu nunca sei da hora,
Eu nunca sei de nada.

Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.

Pode falar que eu nem ligo,
Agora eu sigo
O meu nariz,
Respiro fundo e canto
Mesmo que um tanto rouca.

Pode falar, não me importa
O que tenho de torta
Eu tenho de feliz,
Eu vou cambaleando
De perna bamba e solta.

Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.

Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.






quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Pessoas que optaram por uma vida mais simples

Você pode ter passado a vida inteira, ou parte dela, ouvindo a expressão: tempo é dinheiro. Conhecido de perto um universo em que ter do “bom e do melhor” é sinônimo de uma vida sossegada. Também deve ter escutado, e acreditado, que comprar roupas, sapatos e supérfluos alivia o estresse, principalmente, das mulheres durante a tensão pré-menstrual (TPM). Que shopping é e será um dos melhores lazeres desta vida moderna. Agora, suponha que tudo isso virasse de cabeça para baixo. Em nome da simplicidade do ser, homens e mulheres, de idades diferentes, chacoalharam esses velhos conceitos cada vez mais impostos à sociedade e optaram, sem culpa e com leveza, por uma vida simples. Acreditam que precisam de pouco para se satisfazer e asseguram que o lucro com tudo isso não se vende nem se troca, e tem nome: felicidade.
Não se trata de um movimento, mas um fenômeno sem causa única e nenhuma regra. Essas pessoas estão, aos poucos, caminhando por conta própria em busca da simplicidade, sem fazer publicidade disso. E não estão sós. A tal simplicidade já chama a atenção do mundo, já que grandes homens, que poderiam esbanjar mordomias, disseram “não” a elas e a tudo que elas remetem. O ex-guerrilheiro José Mujica, atual presidente do Uruguai, por exemplo, mora em uma casa deteriorada na periferia de Montevidéu, sem empregado nenhum. Seu aparato de segurança: dois policiais à paisana estacionados em uma rua de terra.
Outro que recebeu os olhares do planeta é o papa argentino Francisco, que despertou a simpatia dos católicos e até mesmo de quem não segue a religião, por quebrar protocolos da Igreja. Sabe-se que antes de chegar ao cargo mais alto da instituição, no dia 13, quando foi escolhido como papa, ele andava de metrô e ônibus por Buenos Aires e cozinhava a própria comida. Já como líder do catolicismo, ele dispensou o carro oficial ao celebrar uma missa e caminhou pelas ruas, aproximando-se mais do povo.


BONS EXEMPLOS

Certos de que há muito mais quando se tem menos, os entrevistados para esta reportagem servem como verdadeiras lições de vida. Maria Madalena Aguiar, de 66 anos, diz ser “feliz demais” em levar uma vida baseada na simplicidade e acredita, por exemplo, que está mais perto de Deus. Já Guilherme Moreira da Silva, de 56, mora em um sítio em Macacos, na Grande BH, e garante que “ser simples” traz a ele conforto, alegria, prazer e felicidade. A mesma sensação tem Priscila Maria Caliziorne Cruz, de 23, que ao optar por esse estilo de vida diz ter ampliado sua consciência, ficando mais inteira e presente na vida. “A simplicidade nos obriga a olhar para nós mesmos”, comenta o frei Jonas Nogueira da Costa, que desde menino se encantou pela vida de São Francisco de Assis e adotou a espiritualidade franciscana. Para a advogada Débora Paglioni, de 23 anos, ser simples vai muito além de ter dinheiro. “Tem a ver com bem-estar e consciência”, afirma.

SOMENTE O NECESSÁRIO

Carro, só ser for para locomoção. Telefone é para se comunicar, não precisa de touch screen nem aplicativos mirabolantes. Roupas ou sapatos novos somente quando forem de extrema necessidade, afinal, para quê mais? Comer bem não é ir a restaurante refinado, mas aquilo que é feito em casa. Ter uma vida simples passa por muitas dessas posturas, que não são regras.
Mas quem decide viver com o que é necessário nega o que hoje é tão valorizado, como a corrida disparada pelos melhores celulares, casa, carros e as mais belas joias. E acaba consciente de que o tempo e a energia investidos para a aquisição de coisas podem minguar as oportunidades de conviver com o outro, de buscar a espiritualidade, autoconhecimento e senso de comunidade. É como se essas pessoas se abrissem mais para o mundo ao seu redor e dissessem: “Desapeguei”. Talvez por isso, elas são serenas, sorridentes e leves, vivendo somente com o necessário, aquilo que para elas é essencial.

Esse desapego e vontade de viver somente com o que precisa não é algo que a humanidade conheceu hoje. O psicólogo, psicanalista e doutor em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Carlos Roberto Drawin destaca que esse comportamento é antigo e vem desde antes do cristianismo. “Vem de uma sabedoria grega. Não é só no sentido de não ter bens materiais, mas não transformá-los em uma tirania.” Ele conta que existia uma corrente da filosofia grega, o chamado estoicismo, que mostrava que o homem só atinge a felicidade se ele for livre, ao se livrar das dependências dos bens materiais. “Isso foi seguido tanto por um escravo quanto pelo imperador.”
De tanto desapegar desses bens, Guilherme Moreira da Silva, de 56 anos, é chamado de Mazzaropi pelos amigos, em alusão ao cineasta, ator de rádio, TV, de circo, cantor e diretor Amácio Mazzaropi, que, mesmo rico, foi conhecido como o gênio da simplicidade. Ele marcou a história do cinema nacional ao mostrar personagens simples e uma linguagem bem próxima do povo. Guilherme não optou pela arte. Desde menino, sofria de bronquite e a medicina não lhe dava esperança de cura. Por meio de uma vida que ele mesmo chama de alternativa, conseguiu se livrar da doença, desafiando até o diagnóstico médico.
Formado em arquitetura e especializado em paisagismo, ele morou na Espanha por um ano. Mas foi em um sítio em meio à natureza, que se encontrou. Por 15 anos, morou ali sem energia elétrica. Ele diz até hoje não comprar roupas e só usar aquelas que seus irmãos lhe dão. “Não atribuo grandes valores ao materialismo. Tenho uma caminhonete porque preciso dela para trabalhar.”
Guilherme hoje mexe com produtos naturais, vende pães integrais e come tudo o que planta. Onde mora não há internet. “A minha bronquite que me incomodava muito. Queria uma vida saudável. Esse modelo que adotei tem raízes profundas em querer sobreviver e gostar da vida. Chegou o momento em que o mais importante era a qualidade do ar que respirava , o contato com a terra e a comida que comia.”
Em uma casa de alvenaria sem luxos nem precariedade, Guilherme tem uma televisão, que de vez em quando é ligada. “A vida pode ser muito mais simples. A busca por ter tudo, trocar o velho pelo novo, traz desconforto. A sociedade nunca está satisfeita.” Para ele, a vida no campo traz essa simplicidade, alegria, conforto e prazer.

ESFORÇO

Professor do curso de ciências sociais da PUC Minas, Ricardo Ferreira Ribeiro diz que hoje as pessoas fazem um esforço danado para ter renda e, por outro lado, geram um estresse, acúmulo de trabalho e problemas de saúde. “A opção pela vida simples tem sido mais singela, há menos requinte, mas exige menos esforços.” Ele lembra que os hippies chegaram a optar por esse modo de vida, como crítica ao consumismo. “Esse modo de viver aproxima mais as pessoas, cria-se uma empatia.”
Para o frei Jonas Nogueira da Costa, de 37, viver com pouco se aprende ao estar perto daqueles que têm poucas condições financeiras. De família simples e católica, ele sempre participou das atividades da igreja de Três Rios, sua cidade natal, no interior do Rio de Janeiro, o que despertou sua vontade de ser padre. Em 1995, entrou para a Ordem dos Frades Menores, motivado pelo exemplo de São Francisco de Assis, que dedicou a vida à simplicidade e aos pobres. “A proposta de simplicidade, de viver como irmão e ter uma vida de oração são pilares que me encantaram”, diz. A simplicidade para Jonas é entendida como partilha. “Você não pode chegar a Deus com títulos acadêmicos, roupas e outros. Deus é simples.”
O frei conta que a principal mudança que sentiu na sua opção devida foi no conceito de posse. “As coisas que eram da minha família pertenciam a eles e a mim. Hoje, tenho o conceito do nosso.” Suas posses, segundo ele, são os livros. Não se importa com roupas e compra só o necessário. “A simplicidade tem o campo prático e político. No primeiro, é o contato com as pessoas mais simples e afetos com as plantas e animais. No segundo, é a denúncia do consumismo que gera frustrações.”
Ele ensina que a vida simples permite o contato consigo mesmo. “Nos obriga a olhar para nós mesmos e ao nos depararmos com o ser humano que somos nos libertamos das grandes tentações do consumismo.” O grande ganho para o frei é a felicidade como comunhão, prazer nas pequenas coisas , estar bem consigo mesmo. “Temos que fazer o que gostamos. A minha opção me faz bem, humano e feliz.”
Para o frei, quem segue a vida baseada na simplicidade, independentemente da religião, tem que aprender a escutar os pobres materialmente e socialmente. “Eles são os nossos mestres. Há muita coisa que dissemos que são fundamentais para nós, e vemos que outras pessoas conseguem viver sem aquilo. Às vezes temos tudo e não abrimos mão de nada, e esse pobre consegue sorrir e falar de Deus. Por trás disso, há uma sabedoria. Não há uma receita pronta para essa vida simples. Cada um tem que fazer a própria síntese”, aconselha.

COMPRA CONSCIENTE

Mudar os hábitos de consumo e só adquirir produtos de que realmente precisa é uma opção de vida de quem busca ser mais saudável
Não é preciso sair da capital ou se dedicar integralmente ao sacerdócio para ter uma vida simples. Essa opção de vida, apesar de a luta ser ainda maior, é bem possível na cidade grande, mesmo com as tentações do consumo e seus exageros bem próximos. A simplicidade, muitas vezes, está na essência da alma e em atitudes conscientes, e não é preciso radicalismo para chegar até ela. O professor do curso de ciências sociais da PUC Minas- Ricardo Ferreira Ribeiro diz que essa opção de vida pode ser uma certa crítica aos valores ligados à ostentação e ao padrão de vida de pessoas que não conseguem abrir mão dos bens materiais. “A gente acaba consumindo muitas coisas, para quê? Qual a finalidade desse bem que se adquire?”, provoca.
Foram essas as perguntas que motivaram a psicóloga Marina Paula Silva Viana, de 28 anos, a enfrentar um desafio: um ano sem compras. De junho de 2011 até junho de 2012, ela não comprou nada de supérfluo e criou um blog na internet relatando sua experiência durante esse período. A página levou o nome do desafio, Um Ano sem Compras. Mineira de Belo Horizonte, a jovem mora desde 2008 em Curitiba e achava que a proposta seria difícil. “O mais complicado é conter o primeiro impulso. Mas vi que isso é bem possível.” O dinheiro que usava para comprar roupas, bolsas, calçados e cosméticos foi gasto em lazer. “Sempre gostei dessa opção de vida, e queria fazer essa experiência. Você percebe que tem outras prioridades na vida. Passei a fazer mais programas ao ar livre, a aproveitar atividades intelectualizadas. Quando estamos imersos no consumo, deixamos o que nos dá prazer em segundo plano. Passada essa experiência, hoje compro bem menos e me foquei no que é essencial para mim.”

Como psicóloga, Marina conta que muitos pacientes trazem para o consultório frustrações vindas do consumo. “As pessoas estão consumindo mais. E isso acaba tendo uma função psicológica. Ela acabam acreditando que a personalidade está ligada ao que consomem.” Formada em teatro, produtora do curso de educação gaia em BH e estudante de letras na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Priscila Maria Caliziorne Cruz, de 23, diz que a vida simples vem dos pilares que recebeu em casa e das suas buscas e anseios. “São escolhas diárias. Encontrei em BH, no meio urbano, uma alternativa mais simples para viver.”
Ela conta que o segredo dessa opção está na consciência do que se busca. “Sabemos que ter um telefone é importante para atender a necessidade. Mas nem sempre essa necessidade por um produto acompanha moda e o que está no mercado.” Há 10 anos, a jovem não entra em shopping, pois, segundo ela, é um ambiente que a incomoda, principalmente pelo objetivo daqueles que estão ali e os tipos de relações estabelecidas. “Participo de um encontro anual de trocas de roupas. Para a minha alimentação, participo de redes de agricultura urbana, que são alimentos produzidos na cidade. Compramos diretamente dos produtores, sai mais barato e não acumula tanto valores.”
A maior preocupação de Priscila é com o meio ambiente. Ela procura ter atitudes sustentáveis, como reciclagem de lixo, usar carona ou transporte público. “Essa opção de vida me faz sentir em harmonia comigo mesma. Quando fiz essa escolha, é como se tivesse responsabilidade com as pessoas ao meu redor.” Ela diz que o encontro com esse modo de vida foi motivado por uma busca de vida saudável, da saúde do corpo e da mente . “Nunca fiz escolhas motivada pelo financeiro.”

BENS MATERIAIS

Por mais que as quatro filhas insistam, Maria Madalena Aguiar, de 66 anos, fica bons anos sem comprar roupas. Prefere consertar as que tem e não se importa com a idade delas. Um vestido e um tamanco já estão de bom tamanho. Mesmo morando na capital, a essência, adquirida na infância, na roça e durante os três anos que morou em um convento em São Paulo, ela mantém intacta e com orgulho. Diz já ter conhecido muitas pessoas que ostentam bens materiais. “É de dar dó”, comenta.
Certo dia, uma de suas filhas a chamou para sair. Ela logo pegou a bolsa de pano e disse estar pronta para acompanhá-la. A filha sugeriu que mudasse de roupa. “Você quer o que visto ou a minha companhia?”, respondeu Madalena. Apaixonada pelas poesias que cria, ela conta que prefere andar de ônibus ou a pé a ir de carro. “Temos pernas é para andar.” Compras com ela, só o essencial. O seu lazer é mexer na terra, com as plantas e aprender com elas. “A vida simples é uma sabedoria”, avisa. Para ela, ajudar o outro a ter um coração bom são as grandes riquezas do ser humano.
Madalena conta a lenda que lhe serve de inspiração. “Uma vez, um turista viajou para conhecer um grande sábio. Quando chegou, disse a ele que queria conhecer seus móveis. O sábio, muito tranquilo, mostrou que só tinha uma cama e uma cadeira e o convidou a entrar. O homem não aceitou, disse estar só de passagem. O sábio respondeu: ‘Eu também’.” Para essa senhora, a história aponta o que devemos pensar antes dos bens materiais serem nossos donos. “Caixão não tem gaveta. Estamos aqui só de passagem.” (LE)
Viver com o essencial

O New York Times já publicou um artigo sobre a vida de Graham Hill, que vive em um estúdio de 420 pés. Ele tem seis camisas, 10 tigelas rasas que usa para saladas e pratos principais. Não tem um único CD ou DVD. Era rico, tinha uma casa gigantesca e cheia de coisas – eletrônicos , carros e eletrodomésticos. “De uma certa forma, essas coisas acabaram me consumindo”, disse na entrevista. Em 1998, em Seattle, vendeu sua empresa de consultoria de internet, Sitewerks, por muito dinheiro e passou a comprar muito. Entre as compras, um Volvo preto turbinado. Mas tudo isso passou a incomodá-lo e a ficar sem graça. E ele decidiu viver somente com o essencial.

Fonte: http://www.contioutra.com/vida-mais-simples/

quarta-feira, 19 de novembro de 2014


"Continue sendo o que és, mas sem medo do que o mundo lhe mostrou ser, as coisas vão passar e o teu coração irá se abrir pouco a pouco. Até porque as coisas acontecem, pois devem acontecer. E, mesmo se esse for somente um papo para nos apaziguar enquanto vida, que assim seja..."


Frederico Elboni

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Delicadeza não se ensina, é diferente do respeito. Delicadeza é temperamento, não se obtém com a idade, não é uma promoção da sensibilidade, não vem com a educação ou com a imitação dos pais. Delicadeza é um defeito maravilhoso, uma entrega irreversível. É uma loucura do bem, uma paranóia sadia. Oferecer mais do que foi pedido, oferecer-se á toa. Sucumbo diante da delicadeza: a delicadeza é gentileza refinada.

Não é um hábito, mas uma missão.

A delicadeza é vontade de abraçar com as palavras, beijar com as palavras, assumir as palavras. Gentileza não é para qualquer um. Não é boa ação , não é ajudar alguém atravessar a rua, mas ajudar a atravessar o rosto. Gentileza não pede recompensa, não conta pontos ao paraíso. Gentileza é ser mais do que estar. É cuidar sem precisar ser cuidado. É compreender sem necessitar perguntar. É uma compaixão por aquilo que não presta, mas que tem muito sentido. É passar livros que se gosta adiante, roupas que se gosta adiante, lembranças que se gosta adiante. Quem acumula não é gentil, gentil é quem não se economiza, não deseja colecionar pertecimentos. Delicadeza é uma felicidade que não acaba nem com a tristeza. É uma gana de viver que não termina nem com a dor. Delicados são os que guardam uma letra de música para dizer um dia a sua companhia predileta, é dançar coladinho na sala com a própria voz, é lavar pratinhos dos vasos na chuva.É se importar com aquilo que tem necessidade, é criar necessidades do nada. É perder tempo pensando no outro mais do que em si mesmo, é ceder espaço para o outro mais do que a si mesmo. É um gesto natural, amar a disposição, amar o que vem pelo acaso, amar o capricho, fazer as coisas tão acabadas que o embrulho é o próprio presente. Gentileza é uma paixão responsável.É quase uma telepatia se não fosse presença completa. A presença é sempre maior do que a telepatia.

Gentileza nunca é forçada, é espontânea ou não é, não pode ser explicada, não pode ser cobrada.

Ela não ocorre uma vez ao dia – ela é um estado permanente da audição, é segurar o mundo pelos ouvidos. A gentileza é a generosidade mais verdadeira, porque não depende de ninguém, não é um investimento, não traz juros para fé. Irrompe como um riso, e não tem autoria como a alegria.
É de todos em você.


Fabrício Carpinejar

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Amor não se implora, não se pede não se... espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...


Artur da Távola






Agradeço ao universo todas as boas oportunidades deixadas em meu caminho, ainda que, por despreparo meu, eu não as identifique de imediato. Agradeço ter essa estranha mania de querer abraçar o mundo só com esses meus 2 pequenos braços e mais um punhado de sonhos. Sei, que sendo assim, me exponho, apanho, me abandono, me doo, mas é só assim que cresço e sinto gosto de dever cumprido. Sei que não pertenço a tudo que é pouco, raso e perecível e que, com isso, eu sofro, pois muitas vezes me envolvo, me culpo, me julgo, me sobrecarrego, mas antes de tudo me perdoo, pois só eu sei o quanto é puro tudo que me escapa alma afora e o quanto é duro viver dentro de mim. Agradeço abrir os braços e me sentir sempre pronta pra receber além do que é visível. E por poder dar espaço ao sentir, coisa tão rara no mundo desacreditado que vivemos. Agradeço saber respeitar meu tempo, a confiar no meu pressentimento e a nunca duvidar da honestidade dos meus pensamentos, que antes de estarem em mim, também respeitam quem esta ao meu redor. Agradeço saber que, através dos erros dos outros chego um pouco mais de mim. E no fundo, lá no fundo, agradeço essa insônia de vida que me puxa a coberta a noite trazendo frio, mas que tantas vezes, através de um sono vazio, me traz o melhor sonho sem que eu perceba.
Adormeço hoje, nessa madrugada, minha dor nos braços de um novo amanhecer.
E que nos primeiros raios de sol do dia, eu também agradeça meus dias de larva. Quem manda querer ser borboleta. Borboleta dói pra nascer.

Lilian Vereza


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Pin-up é uma modelo cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exercem um forte atrativo na cultura pop. Destinadas à exibição informal, as pin-ups constituem-se num tipo leve de erotismo.



Fonte: Wikipédia 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Receita pra lavar palavra suja


Mergulhar a palavra suja em água sanitária,

Depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.

Algumas palavras quando alvejadas ao sol

adquirem consistência de certeza,

por exemplo a palavra vida.

Existem outras e a palavra amor é uma delas

que são muito encardidas e desgastadas pelo uso,

o que recomenda esfregar e bater insistentemente na pedra,

depois enxaguar em água corrente.

São poucas as que ainda permanecem sujas

depois de submetidas a esses cuidados

mas existem aquelas.

Dizem que limão e sal tiram as manchas mais difíceis e nada.

Todas as tentativas de lavar a piedade foram sempre em vão.

Mas nunca vi palavra tão suja

como a palavra perda.

Perda e morte na medida em que são alvejadas,

soltam um líquido corrosivo

—que atende pelo nome de amargura—

capaz de esvaziar o vigor da língua.

Nesse caso o aconselhado é mantê-las sempre de molho

em um amaciante de boa qualidade.

Agora se o que você quer

é somente aliviar as palavras do uso diário,

pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar.

O perigo aqui é misturar palavras que mancham

no contato umas com as outras.

A culpa, por exemplo, mancha tudo que encontra

e deve ser sempre clareada sozinha.

Uma mistura pouco aconselhada é amizade e desejo,

já que desejo sendo uma palavra intensa, quase agressiva,

pode, o que não é inevitável,

esgarçar a força delicada da palavra amizade.

Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.

Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras

sob o risco de perderem o sentido.

A sujeirinha cotidiana quando não é excessiva

produz uma oleosidade que conserva a cor

e a intensidade dos sons.

Muito valioso na arte de lavar palavras

é saber reconhecer uma palavra limpa.

Para isso conviva com a palavra durante alguns dias.

Deixe que se misture em seus gestos

que passeie pelas expressões dos seus sentidos.

Á noite, permita que se deite,

não a seu lado, mas sobre seu corpo.

Enquanto você dorme

a palavra plantada em sua carne

prolifera em toda sua possibilidade.

Se puder suportar a convivência

até não mais perceber a presença dela,

então você tem uma palavra limpa.

Uma palavra limpa é uma palavra possível.



Viviane Mosé

terça-feira, 30 de setembro de 2014

"Você não sabe quem eu sou, mas eu sei quem você é… E só preciso de um minuto da sua atenção.
Espero que saiba a sorte que tem. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal.
Espero que saiba que ela não vai falar com você enquanto não escovar os dentes. Não é por mal… é por medo de perder o encanto aos teus olhos. Que você a considere um ser humano comum.
Espero que saiba que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta.
Que escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar na hora.
Quero também dizer-te que ela adora histórias fantásticas. Mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar o nomes de todos os teus amigos à primeira…
Porque ela… ela é que sabe de si.
Você nunca será uma sorte na vida dela. Sorte é poder tê-la na sua vida.
Sabe? Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea da tua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo.
Ela não sabe cozinhar, mas vai esforçar-se para fazer o teu prato preferido. E se não estiver bom, ela vai rir-se disso, em vez de corar.
E quando ela ri… quando ela ri eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é como uma nota musical que toca ao coração e me faz querer dançar.
Ela é tudo o que eu queria e nunca soube que tive.
Aprende que a arritmia que sentes com ela é normal!
E que a falta dela é um vazio igual à morte.
Espero que sejas tudo aquilo que eu nunca fui.
Espero que a trate bem. Porque se você partir o seu coração, vai perdê-la para sempre.
Pudesse eu ter lido o futuro…''

terça-feira, 16 de setembro de 2014


Se alguém me perguntasse hoje do que mais sinto nostalgia, aquela tristeza causada pela saudade, minha resposta seria uma só: da ingenuidade de ser menina. Daquela fase em que se fantasia o amor, fantasia a rotina diária ao lado de quem amamos, daquela mania absurda que a gente tem, quase sempre quando adolescentes, de acreditar que só sentimento basta para ser feliz. Tolinha que fui. Um sentimento verdadeiro é de fato a grande dose, mas não o único ingrediente.

Sinto uma saudade absurda de acreditar em tudo o que leio, em tudo o que escuto, em tudo o que vejo. O tempo e as experiências tiram aquela vendazinha cor de rosa da vida, e os nossos olhos começam a sentir a necessidade de estar em sintonia com a razão, nossos sentidos começam a sentir a necessidade de coerência. E é aí que mora o perigo: quando a gente começa a pensar duas vezes antes de se atirar aos arroubos de um outro amor.

Nostalgia dos sonhos. Das nuvens em forma de coração, das flores sem datas específicas, dos emails trocados diariamente e que finalizavam sempre com um “O amor da vida da gente é um só, e o meu é você!”. Mas e aí, quando ele acaba? Ah, que saudade que eu sinto da época em que acreditei, com todas as forças que uma menina-mulher poderia acreditar, que Amor quando escrito com letra maiúscula, nem o tempo seria capaz de apagar.

Não quero viver de lembranças, não quero viver do que não foi. Não quero me fechar também numa conchinha e achar que ela seja incapaz de produzir novas pérolas. Mas aquela inocenciazinha, aquela fantasia de amor incondicional, de alguma forma a gente só sente uma vez. E depois, claro, morre de saudades. É que a vida, meu amor, a vida é realidade. Avante!

Manu Berbert



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Ser o caminho

Prefiro ser o caminho do que precisar ter que escolher um caminho a seguir. A vida se torna uma aventura quando decido trilhar e explorar novos caminhos, a descoberta me fascina. O encanto permanece dormindo em lugares inexplorados, a sensação de percorrer um caminho sem saber o que vem pela frente é extraordinária. A vida se torna mais ousada e a cada momento encontramos uma surpresa inesperada pelo caminho, a alma sai do piloto automático e permanece totalmente atenta a este momento fluindo em direção a felicidade harmonia e paz. Uma qualidade essencial em qualquer caminho é evitar o máximo se espelhar nos outros, você é absolutamente único o autor de uma história absolutamente única chamada '' vida '' . Quando passamos a ser o caminho nada o deixa frustrado, você não se importa com o que as pessoas pensam sobre você. As comparações desaparecem, passamos a nos sentir mais vivos e entusiastas e olhamos no espelho com mais entusiasmo e dizemos com toda autoridade '' eu sou o máximo'' nos tornamos o caminho e cada passo se transforma em um intenso prazer em viver. Ser o caminho é ditar suas próprias regras e determinar sua vitória todos os dias, e quando isso acontece a derrota se transforma em vitória.

Rhenan Carvalho






quinta-feira, 28 de agosto de 2014

"Ficar quieto e em silêncio não precisa significar absolutamente nada em relação à outras pessoas. Não significa que se está ignorando alguém ou que as pessoas ao redor deixaram de ter importância. Pode ser apenas um momento especial e necessário, onde não estamos precisando de nada nem de ninguém a não ser de nós mesmos."

Ricardo Prado


terça-feira, 26 de agosto de 2014

Desista da sua necessidade de estar sempre certo
Desista da sua necessidade de controlar
Desista de culpar
Desista do diálogo interno autodestrutivo
Desista das queixas
Desista da sua necessidade de impressionar os outros
Desista da sua resistência ás mudanças
Desista de rotular
Desista de seus medos
Desista das suas desculpas
Desista do passado
Desista dos apegos
Desista de viver sua vida segundo as expectativas das outras pessoas
Desista de autojustificar.

Desconheço a autoria

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O que desejamos quando estamos machucados


Eu entendo o que você diz.

Você deseja ser seduzida, admirada, está exausta de fazer esse trabalho.

Não pretende ser simpática, carinhosa, receptiva. Não pretende nada, farta de tentar, de ir atrás, de se arrepender, de amar por dois.

Você deseja não pensar agora, não tomar nenhuma decisão agora, não escolher nenhum lugar agora.

Você deseja ficar envolta em histórias para se distanciar de suas dores.

Você deseja sentir o medo chegando, o medo que é o primeiro sintoma da sinceridade.

Você deseja a tensão que só vem depois que todas as palavras foram usadas.

Você deseja a compreensão que é a vigília dos dedos em seus cabelos.

Você deseja o sexo antes do sexo, durante a escolha das frases.

Você deseja que o beijo seja apenas uma forma doce de se despedir e de se reencontrar.

Você deseja dar não apenas o seu corpo, mas o seu silêncio.

Você deseja que alguém segure seu rosto com as duas mãos, e que dê gosto para fechar os olhos em segurança.

Você deseja se ver protegida pelo ciúme, o charme do ciúme, não o coice do ciúme.

Você deseja não ter que se explicar, não ter que argumentar, não ter que provar coisa alguma.

Você deseja que o outro insista com ternura, que se prontifique a ficar perto, que assuma provisoriamente sua vida até que possa dar conta de tudo de novo.

Você deseja se sentir desejada. Como se fosse única, exclusiva.

O que mais deseja neste momento é ser insubstituível. Está cansada de tanto ver a eternidade morrer.

Você não precisa de milagres, mas de fé.

Sem fé, não tem nem como amar.



Fabrício Carpinejar

terça-feira, 19 de agosto de 2014

“Tempo houve em que desprezei o corpo mas então
vi Deus dentro de mim. Percebi que o corpo é o templo do Senhor,
e comecei a preservá-lo com infinito cuidado.”

BHOGAR- Kundalini Yoga - sec.XVII



terça-feira, 12 de agosto de 2014

"Não importa o que as pessoas te dizem, palavras e ideias podem mudar o mundo"

Robin Williams





quinta-feira, 7 de agosto de 2014

EU MAIOR (Higher Self)


Um documentário sobre autoconhecimento e busca da felicidade. Foram entrevistados trinta personalidades, incluindo líderes espirituais, intelectuais, artistas e esportistas.

“Eu diria que a finalidade da vida, o objetivo da vida, o sentido da vida seria isso: o empenho de evoluir sempre”.



terça-feira, 5 de agosto de 2014

A violência de gênero e o amor romântico


O amor romântico é a ferramenta mais potente para controlar e submeter as mulheres, especialmente nos países em que são cidadãs de plenos direitos e onde, legalmente, não são propriedade de ninguém.


São muitos os que sabem que combinar o carinho com os maus-tratos serve para destruir a autoestima de uma mulher e provocar sua dependência, por isso utilizam o binômio maus/bons tratos para deixá-las perdidamente apaixonadas e assim poderem dominá-las.


Um exemplo disso é Káliman, cafetão mexicano que explica como prostituir as mulheres: Escolhe-se as mais pobres e necessitadas, preferencialmente aquelas que estão desejando sair do inferno caseiro em que vivem ou aquelas que precisam urgentemente de carinho porque se encontram isoladas socialmente. Os cafetões seguem um roteiro para a perfeição: Primeiro as enchem de amor, atenção e presentes durante dois meses, fazendo com que elas acreditem que são as mulheres da vida deles e que sempre terão dinheiro disponível, tanto para as necessidades quanto para os caprichos. Depois jogam-nas cerca de dois dias em um prostíbulo para que as moças “façam terapia”: se resistem, brigam, se enfezam é melhor deixar que passem esse tempo sozinhas. Jamais se pede perdão. É necessário que sofram até que seu orgulho desmorone e se coloquem de joelhos, aceitando a derrota.


O macho deve se manter firme, mostrar seu desprezo, deixá-la nos momentos de raiva e nunca ter piedade das lágrimas da esposa. Essa técnica lhes assegura que ela atenda seus desejos e trabalhe para ele nas ruas ou em prostíbulos; a maioria delas não tem para onde ir e, segundo eles, uma vez que provam do luxo não querem voltar para a pobreza.


Esse relato de horror é muito comum no mundo inteiro. Não somente cafetões, mas também muitos namorados e maridos tratam as mulheres como éguas selvagens que precisam ser domesticadas para que sejam fiéis, submissas e obedientes. Muitos seguem acreditando que as mulheres nasceram para servir e amar aos homens. E muitas de nós, mulheres, seguimos acreditando nisso também.


“Por amor” nos apegamos a situações de maus-tratos, abusos e explorações. “Por amor” nos unimos a homens horrendos, que a princípio parecem príncipes encantados, porém que logo nos enganam, se aproveitam de nós ou vivem às nossas custas. “Por amor” aguentamos insultos, violência, desprezo. Somos capazes de nos humilhar “por amor” e ainda nos gabarmos por nossa intensa capacidade de amar. “Por amor” nos sacrificamos, nos anulamos, perdemos nossa liberdade, perdemos nossas redes sociais e afetivas. “Por amor” abandonamos nossos sonhos e metas, “por amor” competimos com outras mulheres e nos tornamos eternamente inimigas, “por amor” deixamos tudo...


Este “amor” quando chega, faz de nós mulheres de verdade, nos dignifica, nos deixa puras, dá sentido a nossa vida, nos dá status, nos coloca acima do resto dos mortais. Este “amor” não é somente amor: É também uma salvação. As princesas dos contos de fadas não trabalham: são mantidas pelo príncipe. Em nossa sociedade, alguém que te ame é sinônimo de êxito social, ser escolhida por um homem te dá valor, te faz especial, te faz mãe, senhora.


Esse “amor” nos prende em contradições absurdas “deveria deixá-lo, porém não posso porque o amo/porque com o tempo ele irá mudar/porque ele me quer/porque é o que tenho”. É um “amor” baseado na conquista e na sedução e em uma série de mitos que nos escravizam, como o de que “no amor tudo pode”, ou o de que “uma vez que se encontra a sua metade da laranja é para sempre”. Esse “amor” nos promete muito, porém nos enche de frustração, nos aprisiona a seres para quem damos todo o poder sobre nós, nos sujeita a papéis tradicionais e nos pune quando não nos ajustamos ao que foi estabelecido para nós.


Esse “amor” nos transforma também em seres dependentes e egoístas, porque utilizamos estratégias para conseguir o que queremos, porque nos ensinam que é preciso dar para receber e porque esperamos que o outro “abandone o mundo” do mesmo modo que nós fazemos. Tanto que o “amor” que sentimos nos transforma em seres amargurados que vomitam diariamente censuras e reclamações. Se alguém não nos ama como nós amamos, esse “amor” nos faz vitimistas e chantagistas (“eu que daria tudo por você”).


Esse “amor” nos leva ao inferno quando não somos correspondidas, ou quando somos traídas, ou quando nos abandonam: porque quando nos damos conta estamos sozinhas no mundo, sem amigas e amigos, familiares ou vizinhos, dependentes de um homem que acredita ter o direito de poder decidir por nós.
Por isso esse “amor” não é amor. É dependência, é necessidade, é medo da solidão, é masoquismo, é uma utopia coletiva, porém não é amor.


Amamos patriarcalmente: O romantismo patriarcal é um mecanismo cultural para perpetuar o patriarcado muito mais potente que as leis: A desigualdade está aninhada em nossos corações. Amamos desde o conceito de propriedade privada e desde a base da desigualdade entre homens e mulheres. Nossa cultura idealiza o amor feminino como um amor incondicional, abnegado, entregue, submisso e subjugado. As mulheres são ensinadas a esperar e amar um homem com a mesma devoção que se ama a deus e se espera Jesus Cristo.


A nós mulheres nos foi ensinado a amar a liberdade do homem e não a nossa própria. As grandes figuras da política, da economia, da ciência e da arte tem sido sempre os homens. Admiramos os homens e os amamos a medida em que são poderosos; as mulheres privadas de recursos econômicos e propriedades precisam dos homens para sobreviver.


A desigualdade econômica por razões de gênero leva a dependência econômica e sentimental das mulheres. Os homens ricos nos parecem atraentes porque tem dinheiro e oportunidades. E porque somos ensinadas desde pequenas que a salvação está em encontrar um marido. Não nos foi ensinado a lutar para que tenhamos os mesmos direitos, mas sim a estar bonita e conseguir alguém que te mantenha, te queira e te proteja, ainda que para isso tenha que ficar sem amigas, ainda que tenha que se unir a um homem violento, desagradável, egoísta ou sanguinário.


O exemplo mais claro que temos são os chefes do narcotráfico: Tem todas as mulheres que quiserem, tem todos os carros, drogas, tecnologias que quiserem, tem todo o poder para atrais as moças solitárias, sem recursos nem oportunidades.


A desigualdade estrutural que existe entre mulheres e homens se perpetua por meio da cultura e da economia. Se gozássemos dos mesmos recursos econômicos e pudéssemos criar nossos bebês em comunidade, não teríamos relações baseadas na necessidade, acredito que amaríamos com muito mais liberdade, sem interesses econômicos por medo. E diminuiria drasticamente o número de adolescentes pobres que acreditam que engravidando vão garantir o amor do macho ou ao menos uma pensão alimentícia durante anos de sua vida.


Os homens também são ensinados a amar a desigualdade. A primeira coisa que aprende é que quando uma mulher se casa com ele é “sua mulher”, algo parecido com “meu marido”, porém pior. Os homens tem duas opções: ou se deixam amar desde acima (machos alfa), ou se ajoelham ante à amada em sinal de rendição (escravo). Os homens parecem manter-se tranquilos enquanto são amados, já que a tradição os ensina que não devem dar muita importância para o amor em suas vidas, nem deixar que as mulheres invadam todos os espaços, nem expressar em público seu afeto.


Toda essa convenção é rompida quando a esposa decide se separar e dar início, sozinha, ao seu próprio caminho. Como em nossa cultura vivemos o divórcio como um trauma total, as ferramentas das quais os homens dispõem são poucas: podem se resignar, deprimir, se autodestruir (alguns se suicidam, outros se envolvem em uma luta até a morte, outros dirigem em alta velocidade na contramão) ou reagir com violência contra a mulher que diz amar.


Aqui é quando entra em jogo a maldita questão da “honra”. A maior exposição do padrão duplo: Os homens perseguem as mulheres de maneira natural, as mulheres devem morrer assassinadas se cedem aos seus desejos. Para os homens tradicionais, a virilidade é um orgulho e está acima de qualquer meta: Pode-se viver sem amor, porém não sem honra.


Milhões de mulheres morrem diariamente por “crimes de honra” a mando de seus maridos, pais, irmãos, amantes ou por suicídio (obrigadas por suas próprias famílias). Os motivos: Falar com um homem que não seja seu marido, ser estuprada ou querer se divorciar. Um único rumor pode matar qualquer mulher. E essas mulheres não podem construir uma vida própria fora da comunidade: Não tem dinheiro, não tem direitos, não são livres, não podem trabalhar fora de casa, não há forma de escapar.


Contudo, as mulheres que gozam de direitos também se veem presas em suas relações matrimoniais ou sentimentais. Mulheres pobres e analfabetas, mulheres ricas e cultas: A dependência emocional feminina não distingue classes sociais, etnias, religiões, idades ou orientações sexuais. São muitas em todo planeta as mulheres que se submetem a tirania do “aguente por amor”.


O amor romântico é, nesse sentido, uma ferramenta de controle social e também um anestesiador. Nos vendem-no como uma utopia possível, porém a medida que vamos caminhando em direção a ele, buscando a relação perfeita que nos faça felizes, achamos que a melhor forma de se relacionar é perdendo a própria liberdade, e renunciando tudo com o objetivo de assegurar a harmonia matrimonial.


Nessa suposta harmonia, os homens tradicionais desejam esposas tranquilas que os amem sem pedir nada (ou muito pouco) em troca. Quanto mais deteriorada está a autoestima das mulheres, mais elas se vitimizam e mais dependentes são. Por isso mais dificuldade tem em entender que o amor de verdade não tem nada a ver com a submissão, nem com o sacrifício, nem com resistência.


O casal é o pilar fundamental de nossa sociedade. Por isso a Igreja, os bancos penalizam as solteiras e promovem o matrimônio heterossexual; quando o amor acaba ou se rompe vivemos como um fracasso, como um trauma. Nos desesperamos completamente: Não sabemos separar nossos caminhos, não sabemos tratar com carinho alguém que quer se afastar de nós ou que encontrou uma nova parceira. Não sabemos como administrar as emoções: Por isso é tão frequente a troca de ameaças, insultos, vinganças entre os cônjuges.


E por isso também tantas mulheres são castigadas, maltratadas e assassinadas quando decidem se separar e reiniciar suas vidas. A quantidade de homens que não possui ferramentas para enfrentar uma separação é muito maior: Desde pequenos aprendem que devem ser os reis e que os problemas são solucionados com violência, impondo sua autoridade. Seus heróis não choram, a não ser que alcancem seus objetivos (como ganhar uma copa de futebol ou exterminar os androides).


O que nos ensinam nos filmes, contos, novelas, séries de televisão é que as mocinhas dos heróis os esperam com paciência, os adoram, cuidam e estão sempre dispostas para se entregar ao amor quando eles tiverem tempo. As moças da publicidade oferecem seus corpos como mercadoria, as boas moças dos filmes oferecem seu amor como prêmio pela valentia masculina. As boas moças não abandonam seus maridos. As moças más que acreditam ser donas de seus corpos e sua sexualidade, que acreditam ser donas de suas próprias vidas, que se rebelam, sempre acabam tendo seu castigo merecido (a prisão, doença, ostracismo social ou a morte).


As moças más não são somente odiadas pelos homens, mas pelas boas moças também, porque desestabilizam toda a ordem “harmônica” das coisas quando tomam decisões e rompem com as amarras. Os meios de comunicação de massa nos apresentam os casos de violência contra a mulher como crimes passionais, e justificam os assassinatos e a tortura com expressões como “ela não era uma pessoa muito normal”, “ele havia bebido”, “ela estava com outra pessoa”, “ele, quando descobriu, enlouqueceu”. E se a matou foi porque “algo ela havia feito”. A culpa então recai sobre ela e a vítima é ele. Ela pisou na bola e merece um castigo. Ele merece se vingar para acalmar sua dor e reconstruir seu orgulho.


A violência é um componente estrutural de nossa sociedade desigual, por isso é necessário que o amor não se confunda com possessão, da mesma forma que não devemos confundir a guerra com “ajuda humanitária”. Em um mundo onde utilizamos a força para impor ordens e controlar as pessoas, onde exaltamos a vingança como mecanismo para administrar a dor, onde utilizamos o castigo para corrigir desvios e pena de morte para reconfortar os lesados, é necessário mais do que nunca aprendermos a nos querer bem.


É vital que entendamos que o amor deve estar baseado no bom trato e na igualdade. Porém não somente ao cônjuge, mas a sociedade inteira. É fundamental estabelecer relações igualitárias, nas quais as diferenças sirvam para nos enriquecer mutuamente, não para submetermos uns aos outros. É também essencial empoderar as mulheres para que não vivamos sujeitas ao amor e também ensinar aos homens a administrar suas emoções, para que possam controlar sua ira, sua impotência, sua raiva e seu medo, e para que entendam que as mulheres não são objetos pessoais, mas sim companheiras de vida.


Além disso, devemos proteger os meninos e as meninas que sofrem em casa a violência machista, porque terão que suportar a humilhação e as lágrimas de sua heroína, sua mãe, porque terão de aguentar os gritos, os tapas e o medo, porque terão de viver aterrorizados, porque são órfãos, porque o mundo deles é um inferno.


É urgente acabar com o terrorismo machista: Na Espanha o machismo já matou mais pessoas que o terrorismo nos Estados Unidos. No entanto, as pessoas se indignam mais ante ao segundo, saem para as ruas para protestar contra a violência, cuidam de suas vítimas. O terrorismo machista é considerado uma questão pessoal que afeta determinadas mulheres, por isso muita gente que ouve gritos de socorro não reage, não denuncia, não intervém.


Dando uma olhada nos números, podemos perceber que o pessoal é político e também econômico: A crise acentua o terror, pois muitas não podem considerar se separar, e o divórcio se dá para os casais que podem se permitir isso economicamente. Uma prova disso é que agora se denunciam menos casos e em algumas ocasiões as mulheres são deixadas para trás; com os custos judiciais aprovados na Espanha, as mulheres mais humildes nem se dispõem a ir denunciar: apelar para a justiça é coisa de rica.


É urgente trabalhar com homens (prevenção e tratamento) e proteger as mulheres e seus filhos e filhas. Devemos empoderar as mulheres, porém devemos trabalhar também com os homens, se não toda luta será em vão. É necessário promover as políticas públicas para que tenham um enfoque de gênero integral e é necessário que os meios ajudem a gerar uma rejeição generalizada a essa forma de terror instalado em tantos lugares do mundo.


É necessária uma mudança social, cultural, econômica e sentimental. O amor não pode estar baseado na propriedade privada, e a violência não pode ser uma ferramenta para solucionar problemas. As leis contra a violência de gênero são muito importantes, porém precisam vir acompanhadas de uma mudança em nossas estruturas emocionais e sentimentais. Para que isso seja possível temos que transformar nossa cultura e promover outros modelos de relacionamentos amorosos que não estejam embasados em lutas de poder para dominarmos ou nos submetermos. Outros modelos de femininos e masculinos que não estejam embasados na fragilidade de umas e na brutalidade de outros.


Temos que aprender a romper com os mitos, a nos livrar da imposições de gênero, a dialogar, a desfrutar das pessoas que nos acompanham pelo caminho, a nos unir e nos separar com liberdade, a tratarmos com respeito e ternura, a assimilar as perdas, a construir relações bonitas. Temos que romper com os ciclos de dor que herdamos e reproduzimos inconscientemente, e temos que libertar as mulheres, os homens e os que não são nem uma coisa nem outra, do peso das hierarquias, da tirania dos papéis e da violência.


Temos que trabalhar muito para que o amor se expanda e a igualdade seja uma realidade para além dos discursos. Por isso esse texto é dedicado a todas as mulheres e homens que lutam contra a violência de gênero em todos os pontos do planeta: Grupos de mulheres contra a violência, grupos de autorreflexão masculina, autores e autoras que investigam e escrevem sobre esse fenômeno, artistas que trabalham para dar visibilidade a esse mal social, políticos e políticas que trabalham para promover a igualdade, ativistas que saem às ruas para condenar a violência, professores e mestres que fazem seu trabalho de sensibilização nas aulas, ciberfeministas que recolhem assinaturas para dar visibilidade a assassinatos e impulsionar leis, líderes e lideranças que trabalham nas comunidades para erradicar o maltrato e a discriminação das mulheres. A melhor forma de lutar contra a violência é acabar com a desigualdade e o machismo: analisando, tornando visível, desconstruindo, denunciando e reaprendendo juntas.

Esse texto foi retirado do site Pikara Magazine, a versão original é de Coral Herrera Gómez. 


quarta-feira, 30 de julho de 2014

"Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar"

Chico Xavier


quarta-feira, 23 de julho de 2014

É, eu enlouqueço com beijos que me apresentam cor. E assim, brincam de desenhar um a boca do outro. Beijos aquarelados com gosto de “não para” e mordidas que questionam: vamos para outro lugar? Espero, sempre que possível, presenciar beijos assim, que por impulso, fecham os olhos e abrem a imaginação...

Frederico Elboni



segunda-feira, 21 de julho de 2014

quarta-feira, 16 de julho de 2014


Por que praticar Yoga?


Você já pensou em fazer yoga ou talvez você já está praticando e quer aprender os benefícios de uma prática regular? O principal benefício da prática de yoga é a auto-realização: aprender a silenciar os distúrbios da mente para que você experimente a vida em seu nível mais profundo No entanto, o yoga possui também diversos efeitos colaterais extremamente benéficos!


De acordo com estudos recentes, o sedentarismo e má alimentação estão prestes a ultrapassar o tabagismo como a principal causa de morte evitável nos Estados Unidos.


A prática regular de Hatha Yoga pode ajudar nas seguintes questões:


Prevenir algumas formas de diabetes: todas as formas de exercício, incluindo yoga ajuda a estabilizar os níveis de glicose no sangue, que são um fator importante na prevenção ou minimização de diabetes.


Prevenir artrite: Uma das melhores prevenções ou analgésicos de artrite é o movimento e exercício. Usando todos os grupos musculares em uma prática de yoga típico fortalece a coordenação e o equilíbrio ósseo. A forma de baixo impacto do exercício presente em posturas de yoga podem melhorar a resistência, força muscular e flexibilidade das articulações, bem como a amplitude de movimento.


Aliviar e curar dores nas costas: Ao contrário de medicação para dor ou almofadas de aquecimento, yoga vai direto para a causa física do núcleo de uma dor nas costas e o auxilia a reconhecer áreas de tensão crônica e rastreá-las às suas raízes físicas / emocionais, a fim de fazê-la desaparecer. Condicionamento físico geral e tônus ​​muscular é essencial para a saúde da sua coluna vertebral. As posturas do yoga nutrem a sua coluna com a energia vital (prana) através da respiração.) ajudando a criar tendões flexíveis.


Melhorar a saúde mental: Toda e qualquer prática de yoga tem a capacidade de acalmar mente, fazendo com que ela pare de perturbar a si mesmo e os outros. A prática regular de yoga pode reduzir ou eliminar a raiz dos transtornos de ansiedade e depressão e levar a um estado mais pacífico propício para a confiança, a graça e a eficiência calma em situações de pressão.


Prevenir ou curar doenças do coração: A prática regular de yoga pode reduzir a pressão arterial e diminuir o colesterol e gordura corporal, todos os principais fatores que contribuem para a doença cardiovascular.


Prevenir a perda óssea da osteoporose: A natureza de baixo impacto de posturas de Yoga pode ser especialmente eficaz para as mulheres na pós-menopausa e homens mais velhos na construção e preservação da densidade óssea.

Todos esses efeitos colaterais tornam possível vivermos em maior harmonia com nossos corpos e mentes para que eles possam nos ajudar a conectar com a nossa verdadeira natureza da paz e realização. Você está convidado a praticar e experimentar por si mesmo os benefícios alegres que vêm da experiência direta de yoga.

Fonte: Namastê Yoga Blog





terça-feira, 15 de julho de 2014

15 de julho - Dia do Homem


Com maiúsculo

Feliz dia do homem para aqueles que sabem ser homens sem frustrar, diminuir ou machucar uma mulher;

Para aqueles que respeitam suas mães por amor e não por obrigação;


Para aqueles que não fogem da responsabilidade de um filho, nem da verdade de um relacionamento ou do fora de uma mulher;

Para aqueles que entendem que chorar não é feio e nem enfraquece seus músculos, admitem que sentem mesmo sem ter idéia do que isso significa;

Para aqueles que têm coragem de admitir o erro, que não fogem de recomeços e matam um leão por dia;

Para aqueles que não se acovardam diante do sorriso de uma mulher e optam por amar mesmo que para isso tenham que perder a final da copa do mundo ou a ida ao bar;

Para aqueles que sabem que não serão menos homens por respeitaram as diferenças e por terem a convicção que ser homem não uma opção sexual e sim uma firmação de caráter.

Para aqueles que não usam a mulher e sabem que sexo frágil não existe. Eles que usam de charme e inteligencia para nos conquistarem não admitindo grosserias e nem injustiças.

Para aqueles homens que com barba ou não conseguem fazer alguém feliz.

Para aqueles que decoram músicas românticas com o mesmo fervor que o hino do seu próprio time. Eles que conseguem ver mais que bunda e peito em uma mulher.

Feliz dia do homem para aqueles homens que antes de tudo são seres humanos de valor.

Luara Quaresma



terça-feira, 8 de julho de 2014

Já não tenho paciência para algumas coisas, não porque me tenha tornado arrogante, mas simplesmente porque cheguei a um ponto da minha vida em que não me apetece perder mais tempo com aquilo que me desagrada ou fere. Já não tenho pachorra para cinismo, críticas em excesso e exigências de qualquer natureza. Perdi a vontade de agradar a quem não agrado, de amar quem não me ama, de sorrir para quem ...quer retirar-me o sorriso. Já não dedico um minuto que seja a quem me mente ou quer manipular. Decidi não conviver mais com pretensiosismo, hipocrisia, desonestidade e elogios baratos. Já não consigo tolerar eruditismo selectivo e altivez académica. Não compactuo mais com bairrismo ou coscuvilhice. Não suporto conflitos e comparações. Acredito num mundo de opostos e por isso evito pessoas de carácter rígido e inflexível. Na Amizade desagrada-me a falta de lealdade e a traição. Não lido nada bem com quem não sabe elogiar ou incentivar. Os exageros aborrecem-me e tenho dificuldade em aceitar quem não gosta de animais. E acima de tudo já não tenho paciência nenhuma para quem não merece a minha paciência."

Meryl Streep



sexta-feira, 4 de julho de 2014

A voz da Amy Lee me encanta!!!! Evanescence fez parte da minha adolescência, bons e velhos tempos....


terça-feira, 1 de julho de 2014

Decidi silenciar. Bati a porta pra ansiedade e desde então tenho passado mais tempo comigo. Quero saber quais são as minhas prioridades. Quero descobrir os desejos que estão aflorando e direcioná-los. Não quero deixar passar batido essas pequenas sensações. Tenho andado atordoada com o excesso de tomada de decisões. Odeio me despedir de quem me ilustra, e odeio ficar fazendo sala para quem não quer ficar. Tão contraditório eu sei, mas tão necessário. Não tenho dado conta das expectativas que afundaram no descaso. Não tenho dado conta da indiferença de uns e do ego inflado de outros. Não dou conta dessa pressão emocional que recebo. Eu não consigo fazer tudo certinho. Não consigo acertar a letra de primeira todas as vezes que sou chamada. Eu erro. Eu me atropelo. Eu esqueço o que é importante e faço remendo pro que me acolhe. Pro que me dá paz. Eu tenho silenciado para descobrir quem faz falta, quem se importa, quem me agrega. Tenho silenciado para não misturar as minhas vontades com a realidade que dança e muitas vezes não entendo a melodia. Tenho silenciado por necessidade. Por autoajuda ao meu coração.

Marcely Pieroni Gastaldi


sexta-feira, 27 de junho de 2014

É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente....



Um dia os papéis se invertem e passamos a ser cuidados por quem tanto dedicamos cuidados...

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, o Alzheimer "é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família."


quinta-feira, 26 de junho de 2014

O amor é o fio condutor de uma vida repleta de felicidade e realizações, mas não existe príncipe encantado e HOMEM nenhum no mundo merece seu sofrimento, de forma que JAMAIS jogue a responsabilidade da sua felicidade em outras pessoas. Isso não se trata de egoísmo, trata-se do entendimento de que para sermos felizes, primeiro temos de entender que não é uma obrigação, caso o contrário a busca lhe conduzirá sempre ao caminho da necessidade alheia e cada coração tem sua particularidade. Respeite seu coração e ouça o que ele tem a dizer. Não tema o sofrimento, mas evite sofrer por algo ou alguém que não lhe mereça.

Tico Santa Cruz

terça-feira, 24 de junho de 2014

Há um sinal na parede, mas ela quer ter certeza
Porque você sabe que às vezes as palavras têm dois significados
Em uma árvore a beira do riacho há um rouxinol que canta
Às vezes todos os nossos pensamentos estão apreensivos..



segunda-feira, 23 de junho de 2014


Para um bom sonho:
ABRAÇO
tem muita coisa boa na vida,
mas um abraço gostoso, está
entre as melhores de todas! 
Bê Lins