Compreenderá, enfim, por que, no auge da indústria do lazer, nunca fomos tão tristes; no apogeu da psicologia, nunca fomos tão estressados e deprimidos; na era da informação, nunca formamos tantos repetidores de dados...
Descobrirá, surpreso, algumas armadilhas na sua engrenagem mental que conspiram contra a sua liberdade de escolha. Entenderá que faz guerras porque facilmente constrói inimigos em sua mente. Sofre pelo futuro
porque não tem no presente um caso de amor com sua própria existência. Enxergará que traumas não são sentenças de morte, que crises são oportunidades, lágrimas são nutrientes para novos capítulos. E, acima de
tudo, entenderá que o tempo da escravidão não cessou nas sociedades democráticas. Nesse dia, ele talvez entenda que o ser humano só é verdadeiramente livre no teatro social se primeiramente o for no teatro
psíquico...
Lendo e relendo....
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